segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Talvez...

Há um conto Taoísta sobre um velho fazendeiro que trabalhou em seu campo por muitos anos.

Um dia seu cavalo fugiu.
Ao saber da notícia, seus vizinhos vieram visitá-lo. "Que má sorte!" eles disseram solidariamente.
"Talvez," o fazendeiro calmamente replicou.

Na manhã seguinte o cavalo retornou, trazendo com ele três outros cavalos selvagens.
"Que maravilhoso!" os vizinhos exclamaram.
"Talvez," replicou o velho homem.

No dia seguinte, seu filho tentou domar um dos cavalos, foi derrubado e quebrou a perna.
Os vizinhos novamente vieram para oferecer sua simpatia pela má fortuna.
"Que pena," disseram.
"Talvez," respondeu o fazendeiro.

No próximo dia, oficiais militares vieram à vila para convocar todos os jovens ao serviço obrigatório no exército, que iria entrar em guerra.
Vendo que o filho do velho homem estava com a perna quebrada, eles o dispensaram.
Os vizinhos congratularam o fazendeiro pela forma com que as coisas tinham se virado a seu favor.

O velho olhou-os, e com um leve sorriso disse suavemente: "Talvez."

domingo, fevereiro 26, 2006

Buddha, deixe me segui-lo...

"Devadatta, volte para seu castelo e continue a trabalhar como antes. Independente do trabalho que faça no dia-a-dia, ou da classe social a que pertença, todo ser humano pode atingir a iluminação. Tenha sempre em mente o seguinte: - O que estou fazendo agora? Aquilo que estou fazendo é importante para quem? para mim mesmo? Para as outras pessoas? ou para milhares de pessoas? É algo importante para todo o povo de uma nação? Para todas as pessoas do mundo? Ou para todos os seres vivos que fazem parte da natureza? Pense bem nisso...E se perceber que não está ajudando ninguém, pare o que estiver fazendo. Porque tudo o que existe neste mundo, tem ligação com alguma coisa..."

baseado no livro Buda, de Osamu Tesuka.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Surpreendente

Uma vez perguntaram a um sábio: "O que mais lhe surpreende na humanidade?" E ele respondeu: "Os homens que perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois, perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido..."